Tudo que você precisa saber sobre os direitos do seu filho

Matrícula escolar negada? Saiba o que fazer

A Escola do Seu Filho Negou a Matrícula? Saiba Como Resolvemos Esse Caso! Infelizmente, muitos pais de crianças autistas ainda enfrentam dificuldades ao tentar matricular seus filhos na escola. Recentemente, nosso escritório atuou em um caso onde uma escola particular recusou a matrícula de um aluno autista, alegando falta de estrutura e de profissionais capacitados. A família, desesperada, entrou em contato conosco depois de ter tentado resolver a situação de forma amigável, sem sucesso. A escola não dava respostas claras, e o prazo para matrícula estava acabando. 🚨 Negar Matrícula a um Aluno Autista é Crime! A negativa de matrícula de crianças autistas é ilegal e discriminatória, sendo proibida pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI – Lei 13.146/2015) e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394/96).Além disso, a Constituição Federal garante o direito à educação para todas as crianças, sem discriminação. Isso significa que nenhuma escola pode se recusar a aceitar um aluno autista, seja ela pública ou particular. 📌 Como Conseguimos Resolver Esse Caso? 🔹 Passo 1: Reunimos todas as provas – A família já tinha mensagens e e-mails trocados com a escola, que demonstravam que estavam dificultando a matrícula. 🔹 Passo 2: Fizemos uma notificação extrajudicial – Enviamos um documento formal à escola exigindo a matrícula imediata, com base nas leis que garantem a inclusão escolar. 🔹 Passo 3: A escola continuou negando? Partimos para a Justiça! – Entramos com uma ação judicial pedindo a matrícula imediata do aluno e indenização por danos morais. 🔹 Passo 4: A Justiça foi rápida! – O juiz concedeu uma decisão favorável, obrigando a escola a matricular o aluno imediatamente. 🔹 Resultado: O aluno conseguiu a matrícula e agora está frequentando a escola com os direitos garantidos! O Que Você Pode Fazer Se a Escola Negar a Matrícula do Seu Filho? Se você passou ou está passando por uma situação parecida, não aceite a negativa como algo normal! Você pode tomar as seguintes medidas: ✅ Exigir a negativa por escrito: Muitas escolas evitam formalizar a recusa por medo de consequências legais. ✅ Registrar um boletim de ocorrência: A negativa pode configurar crime de discriminação. ✅ Denunciar ao Ministério Público e à Secretaria de Educação: Esses órgãos podem intervir no caso. ✅ Procurar um advogado especializado: Caso a escola continue dificultando a matrícula, é possível buscar a Justiça para garantir esse direito. 📞 Precisa de Ajuda? Entre em Contato com Nosso Escritório! Se a escola do seu filho negou a matrícula ou está dificultando a inclusão, podemos te ajudar! Entre em contato conosco e entenda quais são os próximos passos para garantir os direitos do seu filho. 💡 Não fique sem agir! Seu filho tem direito a uma educação inclusiva, e nós estamos aqui para lutar por isso! Agendar Atendimento

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Como garantir a permanência do aluno autista na escola

Saiba Como Nosso Escritório Garantiu Esse Direito: A retenção escolar de alunos com autismo é um tema delicado, mas muitas vezes necessário para garantir o aprendizado e o desenvolvimento emocional do estudante. Recentemente, nosso escritório conquistou uma importante vitória na Vara da Infância e Juventude de Bragança Paulista, garantindo que um aluno autista nível 3 de suporte permanecesse na quinta série do ensino fundamental. O Caso: O aluno, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 3, recebia apoio escolar especializado. No entanto, ele ainda apresentava grandes dificuldades para acompanhar o conteúdo pedagógico e não demonstrava aptidão suficiente para avançar para a série seguinte. Mesmo assim, a escola pública insistia na promoção automática, desconsiderando as reais necessidades educacionais e emocionais da criança. Preocupados com os impactos dessa transição no desenvolvimento do aluno, os responsáveis procuraram nosso escritório. Ingressamos com uma ação judicial para assegurar o direito dele de permanecer na série atual e aprender no seu próprio ritmo. A Decisão: O juiz, considerando os argumentos e documentação apresentados, determinou que a escola pública mantivesse o aluno na quinta série. A decisão foi baseada em: A necessidade de respeitar o ritmo de aprendizado do aluno, conforme garantido pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI – Lei 13.146/2015); O direito à educação inclusiva adaptada às necessidades específicas, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); O melhor interesse da criança, um princípio fundamental para decisões judiciais que envolvem menores. A decisão reforça que a educação inclusiva não se resume a promover a integração do aluno, mas também exige que o processo de ensino-aprendizagem respeite as particularidades de cada estudante. Como Garantir Esse Direito? Se você enfrenta uma situação semelhante, aqui estão os passos que podem ser seguidos: 1. Faça um pedido formal à escola, anexando laudos médicos e relatórios pedagógicos que justifiquem a necessidade da retenção. 2. Busque orientação jurídica especializada: Caso a escola recuse o p edido, é possível ingressar com uma ação judicial fundamentada na LBI, no ECA e na Constituição Federal. Nosso escritório possui experiência em lutar pelos direitos educacionais de alunos autistas, garantindo soluções jurídicas personalizadas. Entre em contato conosco e lute pelo direito do seu filho a uma educação digna e inclusiva. Agendar Atendimento

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Direitos da criança com T21: o que a lei garante

Introdução A forma como nos referimos às pessoas reflete nosso respeito, empatia e compromisso com a inclusão. Quando falamos de condições genéticas ou deficiências, o uso da terminologia correta é um ato de cuidado que promove dignidade e respeito. Um exemplo importante é a transição do termo “Síndrome de Down” para “Trissomia do 21”. Este artigo explica a relevância dessa mudança, aborda os direitos das pessoas com Trissomia do 21 e demonstra como o suporte jurídico pode ser fundamental para garantir esses direitos. Por que utilizar “Trissomia do 21” ao invés de “Síndrome de Down”?Historicamente, o termo “Síndrome de Down” foi utilizado em referência à condição genética descrita pelo médico inglês John Langdon Down. No entanto, a comunidade científica e de familiares têm preferido o uso de “Trissomia do 21”, uma nomenclatura mais técnica e neutra, que descreve a origem genética da condição: a presença de uma terceira cópia do cromossomo 21. Além disso, o termo “Down”, que em inglês significa “para baixo”, pode carregar conotações negativas. Substituí-lo por “Trissomia do 21” reflete um avanço na linguagem, promovendo maior precisão e respeito. No Brasil, o uso de “Trissomia do 21” está alinhado às práticas da comunidade científica e ao movimento pela inclusão. Por que a Trissomia do 21 é considerada uma deficiência?A Trissomia do 21 é reconhecida como uma deficiência devido às limitações funcionais que pode causar em diversas áreas da vida, como aprendizado, comunicação, autonomia e interação social. Essas limitações resultam de alterações no desenvolvimento cognitivo, motor e comportamental, que variam de pessoa para pessoa. De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), deficiência é definida como “uma limitação de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com barreiras, pode obstruir a participação plena e efetiva da pessoa na sociedade em igualdade de condições com as demais.” A Trissomia do 21 se enquadra como uma deficiência intelectual, pois pode impactar diretamente o desenvolvimento cognitivo e as habilidades de vida diária. Esse reconhecimento não diminui a pessoa, mas assegura que ela tenha acesso a direitos fundamentais, como saúde, educação e inclusão no mercado de trabalho, garantindo igualdade de oportunidades e suporte adequado às suas necessidades. Os Direitos das Pessoas com Trissomia do 21As pessoas com Trissomia do 21 têm direitos assegurados pela legislação brasileira, que busca promover a inclusão e a igualdade. Entre os principais direitos estão: A Importância do Suporte JurídicoApesar de todos esses direitos, na prática, as famílias enfrentam barreiras no acesso às políticas públicas e serviços essenciais. Nesses casos, o suporte jurídico é indispensável para: Garantir a educação inclusiva: Muitas escolas não oferecem o suporte adequado, como professores de apoio ou adaptações curriculares. Por meio de ações judiciais, é possível exigir a implementação das medidas necessárias. Assegurar tratamentos de saúde: Planos de saúde frequentemente negam terapias ou tratamentos essenciais. A judicialização pode obrigá-los a cumprir suas responsabilidades contratuais. Viabilizar benefícios sociais: Muitas famílias enfrentam dificuldades para obter o BPC ou outros benefícios assistenciais. A atuação jurídica é essencial para apresentar a documentação correta e reverter decisões negativas. Como as Famílias Podem se Preparar?Para garantir os direitos das pessoas com Trissomia do 21, é fundamental reunir documentos como laudos médicos, relatórios pedagógicos e comprovações de tentativas administrativas. Além disso, o acompanhamento por um advogado especializado pode fazer toda a diferença para acessar e proteger esses direitos. ConclusãoA transição para o uso de “Trissomia do 21” vai além de uma questão semântica; ela representa um avanço no respeito e na inclusão das pessoas com deficiência. Informar-se sobre os direitos e lutar para garanti-los é um ato de amor e cuidado. Aqui no escritório, estamos comprometidos em oferecer suporte jurídico dedicado às famílias, garantindo que todas as pessoas com deficiência tenham acesso aos seus direitos de forma plena e efetiva. Se você tem dúvidas ou precisa de orientação, estamos à disposição para ajudar. Agendar Atendimento

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Carro com Débitos? Saiba Como Ainda Assim Você Pode Garantir a Isenção do IPVA!

Ter dívidas anteriores no IPVA é um problema comum para muitas famílias. Mas você sabia que isso não impede a solicitação da isenção, desde que os débitos estejam sendo regularizados? No estado de São Paulo, há uma solução que pode ajudar você a garantir esse benefício tão importante. Como funciona? Se você está pagando débitos de IPVAs anteriores (como de 2021 a 2023) por meio de um acordo com a Secretaria da Fazenda, ainda pode solicitar a isenção para o ano de 2024. O requisito principal é que todas as parcelas do parcelamento estejam sendo pagas em dia. Por que regularizar as pendências? Manter as parcelas do parcelamento em dia demonstra boa fé e garante que você possa exercer seu direito sem impedimentos. Isso é especialmente importante para famílias de autistas, que dependem do transporte para acessar terapias e outros serviços essenciais. Passos para garantir sua isenção: 1. Revise o acordo de parcelamento e certifique-se de que não há atrasos. 2. Reúna os documentos necessários, como o laudo médico e o CRLV. 3. Faça a solicitação diretamente no portal da Secretaria da Fazenda.Não deixe que a burocracia impeça sua família de exercer seus direitos. Para mais dicas e orientações, visite nosso site e descubra como garantir o acesso pleno aos direitos de quem você ama! Agendar Atendimento

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IPVA para autistas: isenção mesmo com débitos?

Você sabia que, no estado de São Paulo, famílias de autistas têm direito à isenção do IPVA? Este benefício, previsto em lei, pode trazer um alívio importante no orçamento das famílias, especialmente considerando os altos custos de terapias, tratamentos e adaptações necessárias. Quem pode solicitar a isenção? A isenção é destinada a veículos registrados no nome da pessoa com deficiência ou de seu representante legal. Para famílias de autistas, é uma oportunidade de reduzir os custos de transporte, garantindo acesso a terapias, consultas médicas e atividades essenciais. Documentação necessária: Para realizar o pedido, é necessário reunir alguns documentos, como: Documento de identificação da pessoa com deficiência; Laudo médico atualizado com o CID; Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV); Declaração de representante legal, se aplicável. Como solicitar? O pedido deve ser feito diretamente pelo portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo. Lá, você pode preencher o requerimento, anexar os documentos e acompanhar o andamento do pedido. Não deixe de exercer esse direito! Para mais orientações sobre como garantir a isenção e outros direitos do seu filho, acesse nosso site e confira conteúdos exclusivos. Agendar Atendimento

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Laudo médico para autismo: como fazer e para que serve

Se você é pai ou mãe de uma criança autista, provavelmente já se deparou com a importância do laudo médico. Esse documento é essencial para garantir muitos dos direitos que seu filho tem, como o acesso à educação inclusiva, terapias e benefícios assistenciais. Mas o que exatamente deve constar nesse laudo? Como ele deve ser feito? E por que ele é tão importante para a inclusão do seu filho? Vamos te ajudar a entender tudo isso de maneira simples e prática. 1. O que é o Laudo Médico para Crianças Autistas? O laudo médico é um documento emitido por um médico especializado, normalmente um neuropediatra ou psiquiatra, que contém o diagnóstico formal de Transtorno do Espectro Autista (TEA) do seu filho. Esse laudo serve como base para diversas áreas da vida do seu filho, como a educação e a saúde, e é necessário para que ele tenha acesso a tratamentos e adaptações que garantem o seu desenvolvimento e bem-estar.Embora o psicólogo não possa emitir o laudo médico, ele pode fornecer relatórios com avaliações que complementam o acompanhamento e ajudam a identificar as necessidades específicas da criança. 2. O que Deve Constar no Laudo Médico? Para que o laudo tenha validade e ajude na obtenção dos direitos, ele precisa ser completo e bem detalhado. Aqui estão os principais pontos que o laudo deve conter:Descrição do Diagnóstico: O médico deve incluir o diagnóstico completo do autismo, conforme os critérios da Classificação Internacional de Doenças (CID-10 ou CID-11) ou o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Descrição das Necessidades Específicas: É importante que o laudo destaque as principais necessidades do seu filho, como: Necessidade de um professor de apoio ou mediador na escola. Recomendações sobre terapias como ABA, fonoaudiologia ou terapia ocupacional.Outras adaptações que possam ser necessárias, tanto na escola quanto no dia a dia. Gravidade do Transtorno: O médico deve especificar o nível de suporte que seu filho precisa (nível 1, 2 ou 3), o que influencia no tipo de acompanhamento que ele receberá. Assinatura e Carimbo do Médico: Para que o laudo tenha validade oficial, ele deve estar devidamente assinado e carimbado pelo médico responsável. 3. Por Que o Laudo é Tão Importante? O laudo médico não é apenas um papel. Ele é a chave para garantir uma série de direitos que seu filho tem e que são fundamentais para o desenvolvimento dele. Aqui estão algumas das principais situações em que o laudo será necessário: Educação Inclusiva: O laudo permite que você solicite adaptações na escola, como a presença de um professor de apoio, materiais pedagógicos diferenciados e um ambiente adequado para o desenvolvimento do seu filho. Acesso a Terapias: Planos de saúde e o SUS podem exigir o laudo para liberar terapias essenciais para o desenvolvimento do seu filho, como ABA, fonoaudiologia ou terapia ocupacional. Caso a cobertura seja negada, o laudo será fundamental para entrar com um recurso ou ação judicial. Benefícios Assistenciais: Para solicitar benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) ou o Auxílio-Inclusão, o laudo é uma das documentações principais que comprova a condição do seu filho e as necessidades dele. Transporte Escolar Gratuito: O laudo também pode ser exigido para garantir o direito ao transporte escolar gratuito, previsto na legislação para crianças com deficiência. 4. Como Conseguir um Laudo Médico Adequado? É muito comum que pais tenham dúvidas sobre quem pode emitir o laudo ou como garantir que ele seja completo. Aqui estão algumas dicas práticas para conseguir um laudo adequado: Escolha um Profissional Especializado: Certifique-se de que o médico que emitirá o laudo é especializado em autismo. Neuropediatras e psiquiatras são os profissionais mais indicados. Solicite Detalhes no Laudo: Não hesite em pedir ao médico que detalhe as necessidades do seu filho. Se ele precisar de um professor de apoio na escola, por exemplo, isso deve estar bem descrito no laudo. Quanto mais completo, melhor será para garantir os direitos do seu filho. Guarde Várias Cópias: O laudo médico será necessário em várias situações (na escola, no INSS, no plano de saúde), então mantenha cópias do laudo sempre à disposição. 5. O Que Fazer Caso o Laudo Seja Recusado? Infelizmente, mesmo com o laudo em mãos, há casos em que escolas, planos de saúde ou órgãos públicos podem recusar o direito do seu filho. Se isso acontecer, você pode: Recorrer Administrativamente: Em algumas situações, é possível recorrer diretamente com a instituição responsável (plano de saúde, escola, etc.) apresentando o laudo e a justificativa detalhada. Esse recurso pode ser feito por escrito. Ação Judicial: Quando os direitos do seu filho são negados, você pode buscar a Justiça para garantir que o laudo seja respeitado. Um advogado especializado pode te ajudar a garantir que o tratamento adequado e as adaptações necessárias sejam oferecidos. 6. Não Esteja Sozinho: Busque Apoio receber o diagnóstico de autismo pode ser um momento cheio de incertezas. O laudo médico é apenas um dos primeiros passos que você vai dar para garantir o bem-estar e o desenvolvimento do seu filho. Além disso, é importante buscar apoio em profissionais de saúde, grupos de pais, e, se necessário, orientação jurídica para assegurar que todos os direitos do seu filho sejam respeitados.Se você ainda tem dúvidas sobre como garantir os direitos do seu filho ou se está enfrentando dificuldades com a escola ou plano de saúde, entre em contato com o nosso escritório. Estamos prontos para ajudar você nessa jornada. Agendar Atendimento

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Direito ao professor de apoio: passo a passo para exigir

A educação inclusiva é um direito fundamental assegurado por lei a todas as crianças com autismo e outras deficiências. No entanto, muitas famílias enfrentam obstáculos na hora de garantir que seus filhos recebam o apoio adequado nas escolas. Se você está passando por essa situação, este artigo oferece orientações sobre como garantir o acesso à educação inclusiva e o que fazer quando esse direito não é respeitado. O Que É Educação Inclusiva? A educação inclusiva é um modelo educacional que visa garantir que todas as crianças, independentemente de suas deficiências ou dificuldades, tenham acesso à mesma escola e ao mesmo conteúdo que os demais alunos. Isso deve acontecer em um ambiente adaptado às suas necessidades, promovendo a participação e o desenvolvimento de cada criança. Para crianças com autismo, isso pode significar a presença de professores de apoio, mediadores, salas de recursos, e materiais didáticos adaptados que atendam às suas particularidades. Direitos Garantidos por Lei A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e a Constituição Federal asseguram que crianças com deficiência têm o direito à educação em escolas regulares, com todas as adaptações necessárias. De acordo com essas legislações: Inclusão Escolar: Todas as escolas devem receber crianças com deficiência, sem discriminação, garantindo-lhes uma educação de qualidade, com adaptações que permitam o pleno desenvolvimento. Professores de Apoio: Para alunos que precisam de suporte adicional, é garantido o direito a professores de apoio ou mediadores, que atuam para ajudar a criança a acompanhar o conteúdo. Adaptações Pedagógicas: As escolas precisam adequar o material didático, as atividades e as formas de avaliação, de maneira que respeitem as necessidades da criança com autismo. Acessibilidade Física: A escola deve garantir a acessibilidade nas suas instalações, desde rampas, banheiros adaptados até áreas de convivência inclusivas. Passo a Passo para Garantir o Direito à Educação Inclusiva 1. Entenda as Necessidades Específicas do Seu Filho O primeiro passo para garantir a inclusão escolar é entender as necessidades específicas da criança. O laudo médico é um documento essencial, pois detalha o diagnóstico do autismo e descreve as adaptações e terapias necessárias. Além disso, relatórios de profissionais, como terapeutas, psicólogos e pedagogos, podem fornecer orientações importantes sobre o apoio que a criança necessita no ambiente escolar. 2. Faça uma Solicitação Formal à Escola Se a escola não está oferecendo as adaptações necessárias, o próximo passo é formalizar a solicitação. Envie um documento por escrito para a direção da escola, mencionando claramente as necessidades da criança com base no laudo médico e relatórios profissionais. Solicite, por exemplo: Presença de um professor de apoio ou mediador. Materiais didáticos adaptados. Adequações no currículo e nas avaliações. Ambiente físico acessível e apropriado. Lembre-se de manter uma cópia dessa solicitação e pedir um comprovante de recebimento. 3. Como Proceder Se a Escola Não Cumprir Com o Devido Direito Infelizmente, nem todas as escolas estão preparadas ou dispostas a oferecer as adaptações necessárias. Se a escola não tomar as medidas solicitadas, você tem algumas opções: Converse com a escola: Tente resolver o problema de forma amigável, buscando diálogo com a direção e a equipe pedagógica. Ministério Público: Se o diálogo não surtir efeito, você pode fazer uma denúncia ao Ministério Público. O MP tem a responsabilidade de garantir que os direitos das crianças com deficiência sejam respeitados. Apoio Jurídico: Caso as tentativas anteriores não sejam suficientes, é importante buscar o auxílio de um advogado especializado em direitos das pessoas com deficiência. Ele poderá mover uma ação judicial contra a escola ou rede de ensino, obrigando-a a garantir os direitos da criança. Importância do Advogado Especializado A atuação de um advogado especializado pode ser decisiva para assegurar que a escola cumpra as exigências legais de inclusão. O advogado poderá representar a família nas demandas administrativas e judiciais, além de orientar sobre as melhores estratégias para garantir que o processo seja rápido e eficaz. Garantir a Inclusão Vai Além da Lei Lutar pela inclusão do seu filho autista na escola não é apenas um direito garantido pela lei — é também um passo essencial para que ele tenha acesso a um ambiente de aprendizado que o valorize, respeite e ajude a desenvolver todo o seu potencial. A educação inclusiva não só promove o desenvolvimento acadêmico, mas também contribui para o fortalecimento da socialização e do bem-estar emocional da criança. Se você está passando por dificuldades para garantir a educação inclusiva do seu filho, entre em contato conosco. Estamos aqui para oferecer suporte jurídico especializado e lutar pelos direitos da sua família. Agendar Atendimento

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Meu Filho Foi Diagnosticado com Autismo. E Agora?

Receber o diagnóstico de autismo de um filho pode trazer uma mistura de sentimentos — alívio por finalmente ter uma resposta, mas também muitas dúvidas sobre o que vem a seguir. Se você está passando por esse momento, saiba que não está sozinho. Neste artigo, vou te guiar pelos principais passos que você pode seguir para garantir que seu filho tenha o apoio necessário e que os seus direitos sejam respeitados. O autismo é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a forma como uma pessoa percebe o mundo, se comunica e interage socialmente. O transtorno é chamado de “espectro” porque pode variar muito de pessoa para pessoa — algumas crianças são mais independentes, enquanto outras precisam de suporte contínuo. É importante lembrar que o diagnóstico não define seu filho, mas pode ajudar a compreender melhor suas necessidades e buscar o apoio correto. Após o diagnóstico, é essencial que você tenha um laudo médico detalhado. Esse documento é importante para garantir uma série de direitos e serviços, como o acesso a terapias, benefícios assistenciais e adaptações escolares. O que deve constar no laudo médico? O diagnóstico formal de Transtorno do Espectro Autista (TEA). As recomendações de terapias, tratamentos e, se necessário, adaptações escolares. A assinatura e o carimbo do médico responsável. O Brasil tem leis que garantem uma série de direitos para pessoas com autismo e suas famílias. Vamos destacar os principais: Educação InclusivaSeu filho tem o direito de estudar em escolas regulares com todas as adaptações necessárias. Isso pode incluir a presença de um professor de apoio, materiais adaptados e acompanhamento especializado. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) assegura que as escolas devem garantir um ambiente inclusivo. Direito à SaúdeSe seu filho precisar de terapias multidisciplinares, como ABA (Análise do Comportamento Aplicada), fonoaudiologia ou terapia ocupacional, esses tratamentos devem ser oferecidos pelo SUS ou pelo plano de saúde. Se houver negativa, é possível buscar uma solução legal. Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS)Caso sua família se enquadre nos critérios de baixa renda, seu filho pode ter direito ao BPC, um benefício assistencial no valor de um salário mínimo. Isso pode ajudar a custear as necessidades da criança. Infelizmente, não é incomum que escolas ou planos de saúde neguem o que é de direito da criança autista. Se isso acontecer, você tem algumas opções: Recurso Administrativo: É possível solicitar uma revisão da negativa diretamente com a instituição responsável (escola, plano de saúde, etc.). Ação Judicial: Quando os direitos não são garantidos, um advogado especializado pode entrar com uma ação judicial para obrigar a instituição a cumprir o que é devido. O tratamento do autismo normalmente envolve o apoio de uma equipe multidisciplinar. As terapias mais comuns incluem: ABA (Análise do Comportamento Aplicada): Uma terapia voltada para melhorar comportamentos sociais e habilidades de comunicação. Fonoaudiologia: Para ajudar com dificuldades na fala e comunicação. Terapia Ocupacional: Para trabalhar no desenvolvimento motor e nas habilidades diárias da criança. Converse com os profissionais de saúde sobre as melhores terapias para o seu filho e, se necessário, procure um advogado para garantir que essas terapias sejam cobertas pelo SUS ou pelo plano de saúde. Cuidar de uma criança com autismo pode ser desafiador, e é fundamental que você cuide de sua saúde emocional também. Busque apoio em grupos de pais, organizações e até mesmo acompanhamento psicológico, se necessário. Lembre-se: cuidar de você é cuidar do seu filho também! O diagnóstico de autismo não precisa ser assustador. Com o suporte correto, seu filho tem o direito de se desenvolver, aprender e ser feliz. E você, como pai ou mãe, tem o direito de buscar o melhor para ele. Existem muitos profissionais, organizações e advogados prontos para ajudar nessa jornada. Se você tiver dúvidas ou precisar de apoio jurídico para garantir os direitos do seu filho, entre em contato conosco. Estamos aqui para te apoiar em cada passo. Agendar Atendimento

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